terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Se arrependimento matasse..

Foi lindo. No primeiro momento não senti vergonha de conversar, brincar com você, dar risada das suas palhaçadas. Mas ali, naquele momento alguma coisa ficou no ar. Você me viu quando tinha acabado de acordar, com a cara toda amassada, me chamou de chata como se me conhecesse a mil anos, não me importei. Fiquei na agunia de querer te ver de novo e quando isso aconteceu, descobri que o que pulsava em meu peito também passaria pelo seu. Você foi engraçado me perguntando se eu queria você e eu dei um sorriso vermelho como quem sente vergonha e tenta responder um sim. Eu sei que ali você sabia o que queria, tão engraçado e divertido, me deixando sem graça na frente de várias pessoas. Eu queria tanto, tanto que não tive coragem de dizer. E quando tive a oportunidade de pular no seu pescoço e responder com todas as letras que eu quero e já queria desde o primeiro momento, eu não consegui. Por que é que você não me agarrou a força? eu não dizia que não, olhasse dentro dos meus olhos e ouvisse me coração, não teria resposta mais completa. Eu quis tanto, tanto que não tive coragem de dizer, agora eu fico aqui pensando - meu Deus por que eu tenho que pensar nele assim? - Quando cheguei em minha casa eu descobri como você é meu número, meu par, meu gosto, durante todo o percurso de volta eu pensei em você e tudo o que aconteceu. Hoje não tenho contato, não sei se te encontrarei de novo, não sei se outras oportunidades vão existir embora eu queira muito. Eu sorrio quando penso em você. E penso tanto, tanto, moço.

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